Raimundo diz que crescimento de 2,3% "de nada" vale perante dificuldades

O secretário-geral do PCP desvalorizou o impacto do crescimento económico de 2,3% do PIB, confirmado hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), assinalando que esse número não se traduz numa resposta às dificuldades das pessoas.

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Lusa
29/02/2024 17:12 ‧ 29/02/2024 por Lusa

Política

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Em declarações aos jornalistas após uma visita à Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa (APCL), em Telheiras, Paulo Raimundo fez questão de salientar os constrangimentos da instituição e dos utentes - como as dificuldades nas acessibilidades ou até para terem acesso ao passe -- para ironizar com o crescimento da economia.

"Está tudo bem, está tudo a crescer, é uma maravilha e as dificuldades financeiras estão aqui à vista nesta instituição que nós vimos. Esta é que é a grande contradição, está tudo a crescer, tudo espetacular, a vida está como esses amanhãs que nunca virão e depois a vida real das dificuldades está aqui", vincou.

A economia portuguesa cresceu 2,3% no ano passado e 2,2% no quarto trimestre em termos homólogos, divulgou hoje o INE, confirmando os dados da estimativa rápida do final de janeiro. Já em cadeia (face ao trimestre anterior), o INE também confirmou que o Produto Interno Bruto (PIB) subiu 0,8% no último trimestre de 2023, escapando à recessão técnica (dois trimestres seguidos de contração).

"Pouco nos serve números extraordinários de crescimento económico -- que não é o caso. Pouco nos serve 4,3 mil milhões de euros de excedente orçamental quando depois há situações para resolver como aquelas que foram aqui descritas. De que é que nos serve esse excedente orçamental? Pouco. Ou melhor: nada", sentenciou o líder comunista.

Leia Também: Oficial. Economia cresce 2,3% em 2023 e evita a recessão no 4.º trimestre

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