IL aponta "falta de ação" a Pedro Nuno nas obras na Linha da Beira Alta
O presidente da Iniciativa Liberal (IL) apontou hoje a "falta de ação" do líder do PS, Pedro Nuno Santos, enquanto ex-ministro das Infraestruturas, responsabilizando-o pelo atraso da requalificação da linha da Beira Alta, em Viseu.
© Amin Chaar / Global Imagens
Política Eleições
"Nós temos visto o líder do PS com cartazes por todo o país a dizer ação, mas isto [linha da beira Alta] é um bom exemplo da ação ou realmente da falta dela, da governação socialista, e também de Pedro Nuno Santos", afirmou Rui Rocha, que esteve hoje junto às obras de requalificação naquela linha, no âmbito da campanha eleitoral.
Em novembro, a Infraestruturas de Portugal (IP) avançou que a linha da Beira Alta, que está encerrada devido a obras de modernização, deverá reabrir até ao final do primeiro semestre de 2024, na sequência de uma "continuidade dos constrangimentos".
Criticando Pedro Nuno Santos, o dirigente liberal brincou dizendo que o secretário-geral do PS não deve saber que esta obra está atrasada porque, se soubesse, provavelmente não teria como lema de campanha a palavra ação.
Enquanto observava a obra, Rui Rocha referiu que a requalificação da linha não deverá estar pronta nos próximos meses, apesar de já terem sido anunciadas várias datas para a sua conclusão.
Criticando o atraso das obras, o dirigente liberal salientou que "parece impossível acreditar" que nos dias de hoje e com os meios disponíveis se demore mais tempo a requalificar a linha do que a construi-la.
Rui Rocha disse que Viseu é a maior cidade europeia sem comboio, considerando que isso é demonstrativo do abandono a região foi votada.
A inexistência de comboio condicionou o desenvolvimento da região e trouxe muitos problemas para a mobilidade das pessoas, vincou.
Ressalvando que apostar na ferrovia é determinante para o país, Rui Rocha aproveitou ainda para reafirmar que a concessão, privatização ou subconcessão da Comboios de Portugal (CP) é a alternativa para a ferrovia em Portugal.
Na sua opinião, a liberalização do mercado de transporte ferroviário é uma coisa que "vai acontecer e algo contra a qual não vale a pena pensar que se vai lutar porque é uma imposição até da União Europeia e, portanto, chegará o dia em que haverá essa liberalização".
E explicou: "Há duas maneiras de o fazer, há linhas que estão saturadas e que, portanto, aí não é possível fazer concorrência na exploração da linha, mas é possível fazer concorrência no momento do concurso prévio à concessão e, portanto, trazendo de facto para o serviço aos cidadãos a melhor proposta em termos de qualidade de serviço e de preço".
Depois, acrescentou, há linhas onde é possível que essa concorrência exista mesmo na exploração.
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