"Afirmámos que a solução não está no PS, como se viu nos últimos dois anos, nem no PSD e CDS, e nem dos que lhes saíram da barriga, como Chega e IL. A solução está na CDU e nos trabalhadores. Podemos e devemos alertar aqueles que reconhecem que a CDU está lá quando é preciso que, agora, é preciso o voto", afirmou.
No auditório da escola Sá de Miranda, em Braga, mais de 200 pessoas encheram o espaço para ouvir o líder comunista falar pela última vez na campanha para as eleições legislativas de domingo. E foi aqui que assumiu a "alegria imensa" de terminar a campanha em Braga, num distrito onde espera conseguir a eleição da cabeça de lista distrital, Sandra Cardoso.
"O ambiente é bom, mas só o ambiente não resolve os problemas. Também temos a experiência necessária e alguns anos disto para saber que é preciso que esse incentivo se transforme no voto que faz a diferença", insistiu.
Recordando muitos dos pontos de passagem da caravana da CDU nestas últimas duas semanas e os contactos realizados, Paulo Raimundo enfatizou "a determinação, o ânimo e a confiança" recebida das pessoas, mostrando-se confiante em alcançar os objetivos traçados de conseguir "mais votos e mais deputados" para a Coligação Democrática Unitária (CDU, que junta PCP e PEV).
"Aqueles que ainda estão a refletir, pensem: quem esteve com eles ontem? Se refletirem sobre isso, vão perceber que contaram com estes homens e mulheres que estão aqui neste comício, contam hoje e vão continuar a contar. Perante essa reflexão, só podem concluir três coisas: precisam do voto para si, para as suas vidas e porque a única possibilidade que têm é votar na CDU", reforçou.
Num comício no qual foram também ouvidas as intervenções da candidata pelo distrito de Braga Sandra Cardoso e a candidata do PEV por Lisboa, Mariana Silva, o secretário-geral do PCP destacou que a CDU foi a única força política que procurou trazer "a realidade para o debate".
"Daqui a umas horas vai ser necessário optar: se o caminho é na continuação da mesma política, com o agravamento dos problemas? Ou se vamos mesmo responder aos problemas de cada um?", questionou, assegurando que o voto na CDU é "o voto de protesto", a "garantia de combate à direita e aquele que "condiciona os outros".
Leia Também: Raimundo responde ao PS com apelo à "concentração" de votos na CDU