O secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, condenou, este sábado, o atentado a uma sala de espetáculos, nos arredores de Moscovo, que provocou mais de uma centena de mortos, defendendo que "ataques dirigidos a civis não têm justificação em circunstância alguma".
Esta posição foi partilhada numa publicação divulgada na rede social X (antigo Twitter).
"Condeno profundamente o atentado terrorista de ontem em Moscovo. Ataques dirigidos a civis não têm justificação em circunstância alguma", escreveu o socialista.
"Quero transmitir a minha solidariedade a todas as vítimas e as minhas condolências a todas as pessoas que perderam familiares e amigos", acrescentou ainda.
Condeno profundamente o atentado terrorista de ontem em Moscovo. Ataques dirigidos a civis não têm justificação em circunstância alguma. Quero transmitir a minha solidariedade a todas as vítimas e as minhas condolências a todas as pessoas que perderam familiares e amigos.
— Pedro Nuno Santos (@PNSpedronuno) March 23, 2024
Recorde-se que o ataque armado, a que se seguiu um enorme incêndio numa sala de concertos nos arredores de Moscovo, na noite de ontem, resultou na morte de pelo menos 115 pessoas e várias dezenas de feridos e foi reivindicado pelo Estado Islâmico (EI).
O EI, que já atacou a Rússia em várias ocasiões, afirmou na plataforma de mensagens Telegram que os combatentes do grupo "atacaram uma grande concentração (...) nos arredores da capital russa".
A organização fundamentalista afirmou que o grupo de comandos tinha depois "regressado em segurança à base".
O atentado, que os meios de comunicação social russos começaram a noticiar por volta das 20h15 de Moscovo (17h15 em Lisboa), foi levado a cabo por vários indivíduos armados na Crocus City Hall, numa sala de espetáculos situada em Krasnogorsk, nos arredores da capital russa, informou a AFP.
Jornalistas da uma agência de notícias viram o edifício mergulhado em chamas, nuvens de fumo negro a sair do telhado e uma enorme presença policial e dos serviços de emergência.
De acordo com a televisão russa, o telhado do edifício colapsou parcialmente. Não foi dada qualquer informação sobre o número de pessoas presas no interior da estrutura.
Segundo um jornalista da agência de notícias estatal Ria Novosti, pessoas camufladas invadiram a sala de espetáculos antes de abrirem fogo e lançarem "uma granada ou uma bomba incendiária".
Os serviços de emergência afirmaram que as chamas se espalharam pelos quase 13 mil metros quadrados do edifício, antes de o fogo ser contido.
Este sábado, o Kremlin anunciou a detenção de 11 pessoas ligadas ao atentado, incluindo quatro atacantes.
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