A conta oficial Chega na rede social Facebook foi restringida durante um período de 10 anos. André Ventura, líder do partido, já reagiu à decisão da Meta e afirmou que as "autoridades portugueses não podem ficar em silêncio" em relação ao que diz ser "uma inadmissível censura".
"A tua conta está restringida durante 3.649 dias. A atividade da tua conta desrespeitou os nossos Padrões de Comunidade. Portanto, não podes executar uma ou várias ações habituais", lê-se na mensagem da Meta enviada aos administradores da página.
Na sequência do 'castigo', André Ventura recorreu este domingo às redes sociais para apelar "a todos os apoiantes e militantes do Chega que façam chegar à Meta, dona do Facebook, a sua indignação", defendendo ainda que "as autoridades portuguesas não podem ficar em silêncio".
"Isto é uma inadmissível censura. As autoridades portuguesas não podem ficar em silêncio. Apelo a todos os apoiantes e militantes do CHEGA que façam chegar à Meta, dona do Facebook, a sua indignação. Viva a liberdade de expressão!", escreveu na rede social X.
Isto é uma inadmissível censura. As autoridades portuguesas não podem ficar em silêncio. Apelo a todos os apoiantes e militantes do CHEGA que façam chegar à Meta, dona do Facebook, a sua indignação. Viva a liberdade de expressão! pic.twitter.com/KKPymdQYxR
— André Ventura (@AndreCVentura) April 14, 2024
Segundo o Correio da Manhã, em causa está a publicação de um vídeo sobre o caso da mulher que, acompanhada de sete homens, agrediu e rapou o cabelo da própria mãe para raptar as duas filhas, que se encontravam à guarda da avó. O marido da vítima também foi agredido.
O partido republicou um vídeo onde a agressora afirmava que "o senhor levou uma sova que nunca mais na vida vai casar com uma mulher cigana" e partilhou uma intervenção de André Ventura, que afirmou que "em muitos dos episódios de violência em Portugal, em muito do terror que tem sido provocado às nossas populações, os portugueses sabem que um dos grandes problemas que temos é com a comunidade cigana".
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