"Precisamos de imigrantes para que cresça a nossa economia"

O cabeça de lista da Iniciativa Liberal ao Parlamento Europeu, João Cotrim de Figueiredo, defendeu hoje que Portugal precisa de imigrantes para que a economia cresça.

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© Paulo Spranger /Global Imagens

Lusa
01/06/2024 23:13 ‧ 01/06/2024 por Lusa

Política

Europeias

"Precisamos de imigrantes para que cresça a nossa economia", salientou o candidato a eurodeputado durante um jantar em Quarteira, no concelho de Loulé, distrito de Faro.

O cabeça de lista da IL comentava a intenção do Governo, hoje anunciada, de apresentar na segunda-feira medidas para a situação das migrações e regularizar cerca de 400 mil processos pendentes.

Num discurso de 15 minutos, depois de ter marcado presença na Festa dos Petiscos dos Pescadores na mesma localidade algarvia, Cotrim de Figueiredo explicou que a IL não defende necessariamente mais regras.

"Defendemos, sobretudo, que as regras que já existem sejam devidamente aplicadas, a começar pela verificação da existência de meios de subsistência para quem entra em Portugal coisa que, evidentemente, não está a ser aplicada", sublinhou.

O dirigente liberal alegou que as regras não estão a ser cumpridas porque a Eurostat, que é "uma fonte insuspeita", adianta que em quatro anos foram impedidas de entrar em Portugal 25 pessoas por esse motivo.

E questionou: "Isto é sinal que está a ser cumprido? Não, não é".

Na sua opinião, não se pode deixar que se eternize "esta sensação de descontrolo e de falta de aplicação de regras que já existem e que só conduzem a duas coisas, a um tratamento indigno de quem cá está e a criação de um problema social e político que só pode vir a prejudicar aqueles que possam vir a querer no futuro estar em Portugal".

O ministro da Presidência referiu-se, em entrevista publicada hoje pelo Diário de Notícias, ao problema das migrações como uma das "heranças mais pesadas" que o executivo recebeu desde que tomou posse em abril.

António Leitão Amaro apontou "opções erradas de leis e de regras de entrada e de regularização em Portugal, mas também pelo colapso das instituições, resultado das escolhas e do processo de extinção do SEF - na forma como foi implementado e no desinvestimento nas pessoas e nos equipamentos", anunciando que o Governo vai tomar medidas em Conselho de Ministros na segunda-feira.

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