Num comício da AD no Porto, no penúltimo dia de campanha para as eleições europeias de domingo, Sebastião Bugalho começou a sua intervenção, em inglês, a agradecer o apoio e a presença da presidente da Comissão Europeia, ainda antes de a iniciativa ser interrompida por um grupo de manifestantes pró-Palestina durante o discurso de von der Leyen.
O cabeça de lista da AD recordou, tal como já tinha feito no seu discurso aoalmoço, o desembarque na Normandia das tropas aliadas há 80 anos na Segunda Guerra Mundial.
"Hoje, dia 06 de junho de 2024, os democratas portugueses que somos todos estamos aqui para lhe dizer que não nos esquecemos desse dia. Não nos esquecemos das duras lições da história e confiamos em si precisamente porque não esquece essa história", afirmou.
Sebastião Bugalho considerou que foi com Ursula von der Leyen à frente da Comissão Europeia que "a Europa se defendeu do invasor russo contra a Ucrânia".
"Na AD não brincamos com o fogo da história, rejeitamos qualquer forma de extremismo, qualquer forma de perseguição étnica, é por não esquecer o que os extremismos e racismos fizeram no século XX que não vamos deixar que o façam no século XXI", afirmou.
O candidato defendeu que a AD e a candidata do PPE à presidência da Comissão partilham as mesmas "linhas vermelhas": "É a defesa do Estado de direito, da pertença europeia, da paz na Ucrânia".
"Essas são as linhas vermelhas da AD, do PPE, que nós temos e que os outros recusaram toda a campanha responder se têm ou não", afirmou.
O candidato referiu que, tal como os jovens europeus lutaram por uma Europa mais livre e pela paz no século XX, também a AD quer "uma Europa livre e em paz no século XXI até à derrota final de Vladimir Putin".
"É esse o nosso compromisso, é esse o compromisso de Ursula von der Leyen, é por isso que estamos ao seu lado: porque a presidente nunca hesitou", salientou.
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