"Vi com agrado que havia uma defesa da liberdade de expressão", afirmou o cabeça de lista da Aliança Democrática às eleições europeias, quando questionado pelos jornalistas sobre os manifestantes que interromperam o discurso da presidente da Comissão Europeia.
Ursula von der Leyen juntou-se na quinta-feira à campanha da AD na tradicional passagem por Santa Catarina, ao lado do líder do PSD e do cabeça de lista.
Durante o seu discurso no comício da AD, a presidente da Comissão Europeia foi interrompida por dezenas de manifestantes de apoio aos palestinianos, que pediram uma "Palestina livre".
Os protestantes acabaram por abandonar o local, escoltados por elementos da PSP, com os quais se envolveram em confrontos, enquanto os apoiantes da AD tentavam fazer seguir o comício com palavras de apoio a Ursula von der Leyen.
Apesar dos desacatos, Ursula von der Leyen tentou continuar o seu discurso, gritando para se fazer ouvir face às palavras de ordem dos manifestantes.
Sebastião Bugalho, que hoje visitou uma residência de estudantes no Porto, disse estar orgulhoso por não terem existido "confrontos entre os manifestantes e os apoiantes da Aliança Democrática".
"Não houve um confronto político. O evento não se estragou", referiu, dizendo as mensagens transmitidas no comício sobreviveram "a esse pequeno incidente".
"Estou ao lado do direito à liberdade de expressão, estou ao lado do direito à manifestação e estou ao lado do que foi dito naquele palco, os senhores podem protestar porque felizmente vivemos em democracia", acrescentou.
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