Forças de segurança? "Governo não quer, nem vai resolver o problema"

O líder de extrema-direita reforçou que a "proposta do Chega é apartidária e visa resolver um problema, sem criar mais divisões e sem criar nenhum problema adjacente".

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© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Notícias ao Minuto
02/07/2024 16:09 ‧ 02/07/2024 por Notícias ao Minuto

Política

CHEGA

O presidente do partido de extrema-direita Chega, André Ventura, considerou, esta terça-feira, que as declarações proferidas pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, mostram que o Governo social-democrata “não quer, nem vai resolver o problema” das reivindicações das forças de segurança, tendo reiterado o apelo a que estes profissionais marquem presença no Parlamento, na quinta-feira.

“Esta não é uma questão de cêntimos, esta é uma injustiça histórica criada pelo anterior governo e que a Direita tinha o dever de resolver. Ao não resolver, continuou a fomentar a divisão, a frustração e a indignação dos polícias e das forças de segurança. Agora, com estas declarações do primeiro-ministro, fica claro que o Governo não quer, nem vai resolver o problema”, disse André Ventura, em declarações na Assembleia da República.

O parlamentar referia-se às afirmações de Luís Montenegro que, esta terça-feira, assinalou que o seu Executivo não colocará "nem mais um cêntimo" na proposta para as forças de segurança, argumentando que já fez "um esforço medonho" e não está disponível para "trazer de volta a instabilidade financeira".

“Fica claro que os 60 dias que tinham sido prometidos não foram cumpridos e fica claro que as negociações que estavam em cima da mesa e que ainda ontem se repetiram eram apenas um artifício, uma nuvem de fumo. Com esta declaração taxativa, fica ainda mais evidente porque é que todas as forças de segurança têm de estar aqui no Parlamento ao longo da próxima quinta-feira para ouvirem o debate e mostrarem a sua indignação”, complementou.

O líder de extrema-direita apontou, assim, que a “proposta do Chega é apartidária e visa resolver um problema, sem criar mais divisões e sem criar nenhum problema adjacente”. É que, recorde-se, o partido levará a debate vários projetos-lei, na quinta-feira, incluindo um que aplica o regime de atribuição do suplemento de missão - de que usufrui a Polícia Judiciária - à Guarda Nacional Republicana (GNR), à Polícia de Segurança Pública (PSP) e ao Corpo da Guarda Prisional.

Saliente-se que as negociações entre o Governo e os sindicatos da PSP e associações da GNR sobre a atribuição de um subsídio de risco permanecem, ao fim de três meses, sem acordo, depois de o MAI ter proposto um aumento de 300 euros no suplemento de risco da PSP e GNR, valor que seria pago de forma faseada até 2026, passando o suplemento fixo dos atuais 100 para 400 euros, além de se manter a vertente variável de 20% do ordenado base.

Leia Também: Nem mais um cêntimo? É uma "questão de vontade de fazer mais e diferente"

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