Ventura considera assalto à SGMAI situação "caricata e ridícula"
O presidente do Chega considerou hoje que o assalto ao edifício da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna é "uma situação um pouco caricata e ridícula" que mostra "a falta de segurança que existe em Portugal".
© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images
Política Assalto
"É uma situação um pouco caricata e ridícula" para um país que insiste em dizer que é um país seguro, que é um país que consegue manter os seus níveis de segurança elevados e quer dizer ao mundo que é um país seguro", afirmou o líder do Chega em conferência de imprensa na sede do partido, em Lisboa.
André Ventura considerou que "é uma daquelas ironias absolutamente expressivas da falta de segurança que existe hoje em Portugal".
"Quando até um Ministério que coordena as polícias é assaltado, eu acho que nós ficamos com uma ideia clara de como é que vai a segurança em Portugal", acrescentou.
O edifício da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, na Rua de São Mamede, em Lisboa, foi assaltado na madrugada de quarta-feira por pessoas que escalaram um prédio contíguo, que se encontra com andaimes montados.
O Ministério da Administração Interna indicou que foram furtados "alguns computadores", embora tenha ressalvado que "alguns deles ainda não tinham tido uso, já que são de reserva/substituição".
Na conferência de imprensa de hoje, o presidente do Chega foi também questionado sobre a proposta da Juventude Socialista de alargar o prazo para a interrupção voluntária da gravidez, das atuais dez para doze ou catorze semanas.
André Ventura lembrou que já indicou que não tem intenção de "remexer na legislação da interrupção voluntária da gravidez".
"Por isso não tivemos nenhuma iniciativa nesse sentido, nem pensamos ter", afirmou, referindo também que "o Chega não acompanhará quer num sentido quer no outro nenhuma mudança atual de legislação" no que toca ao aborto.
O presidente do Chega defendeu que "esse é um assunto que está neste momento solidificado" e acusou a esquerda de querer criar "uma distração" em relação "aos verdadeiros problemas do país".
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