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TAP? "Não há fragilidade política nenhuma", garante Miguel Pinto Luz

Ministro foi acusado de ser cúmplice de David Neelman, no processo de privatização da TAP.

TAP? "Não há fragilidade política nenhuma", garante Miguel Pinto Luz
Notícias ao Minuto

12:53 - 03/09/24 por Notícias ao Minuto com Lusa

Economia TAP

Na senda da divulgação do relatório da Inspeção-Geral das Finanças (IGF) sobre a privatização da TAP, o ministro das Infraestruturas, que foi secretário de Estado aquando da privatização da TAP em 2015, reforçou, esta terça-feira, que os resultados não afetam de forma nenhuma o Governo em funções.

 

"Não há fragilidade política nenhuma", garantiu o ministro. "Prosseguimos com serenidade, recato", acrescentou o social-democrata, garantindo: "Não temos nada a esconder, transparência total".

A reação de Miguel Pinto Luz acontece depois de a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, o ter acusado de ser cúmplice do negócio, que considerou ser um "assalto", e de o ter chamado "ativo tóxico" do Governo. A bloquista desafiou ainda o primeiro-ministro a tomar uma posição sobre a continuidade do ministro.

Recorde-se que, já esta manhã de terça-feira, o ministro das Infraestruturas havia afirmado que a legitimidade das suas funções atuais pertence ao primeiro-ministro. "A legitimidade de um membro do Governo compete sempre ao primeiro-ministro. Portanto, desde o dia em que eu assumi funções, o meu lugar pertence ao senhor primeiro-ministro, e portanto a legitimidade que tenho", disse aos jornalistas, no Porto, após ser questionado sobre a legitimidade para exercer o cargo e liderar nova privatização da TAP.

"Continuarei a exercer o meu cargo com toda a competência, com toda a seriedade e com todo o comprometimento para com os portugueses", havia garantido, também esta manhã, Miguel Pinto Luz.

Miguel Pinto Luz foi secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações do segundo Governo de Pedro Passos Coelho (PSD/CDS-PP), que durou apenas 27 dias em 2015 e finalizou o processo de privatização da TAP, sendo depois derrubado por uma moção de censura da maioria parlamentar de esquerda.

Recorde-se que o relatório da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) às contas da TAP concluiu que há suspeitas de crime na privatização da companhia aérea, que ocorreu em 2015, durante a gestão de David Neelman e Humberto Pedrosa, e recomendou o envio do documento ao Ministério Público (MP). Uma das conclusões indica que a TAP foi comprada com garantias da própria companhia aérea.

O Governo já enviou o relatório da IGF sobre a TAP ao Ministério Público e à Assembleia da República após o ter recebido na semana passada, disse também hoje o governante.

Leia Também: "Assalto" à TAP teve "dois cúmplices: Maria Luís Albuquerque e Pinto Luz"

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