O secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), Paulo Raimundo, reiterou, este domingo, o apoio "de sempre a para sempre" do partido à Palestina e acusou os Estados Unidos e a União Europeia (UE) de serem "cúmplices do massacre em curso" na Faixa de Gaza.
"Aqui estão os que não baixam os braços e não desistem da luta por um mundo melhor", afirmou o comunista no discurso de encerramento da Festa do Avante, no Seixal, saudando o "corajoso povo palestiniano".
Entre gritos onde se ouvia "Palestina vencerá", Paulo Raimundo reafirmou a "solidariedade" do partido para com a "luta libertadora" do povo palestiniano.
"Quando hoje o povo palestiniano em Gaza e na Cisjordânia está a ser massacrado por Israel, aqui estamos nós a dizer 'basta' e a cumprir o nosso compromisso de solidariedade de sempre e para sempre", atirou.
Rejeitando "calar o genocídio do povo palestiniano às mãos da máquina de guerra de Israel, com apoio dos Estados Unidos e da União Europeia (UE)", Raimundo lamentou o "envio de armas e mais armas". "São todos hipócritas, são todos cúmplices do massacre em curso e, mais cedo do que tarde, terão de responder por isso", acusou.
"A Palestina não está só. O povo palestiniano não está só. E solidariedade que lhes falta dos governos vergados a Israel e aos Estados Unidos - como é o caso do Governo português que teima em não reconhecer o Estado da Palestina - têm-na dos povos do mundo que saem à rua", afirmou, reiterando que a "Palestina vencerá".
Ainda no sábado, o secretário-geral do PCP acusou o Governo de ser cúmplice das ações de Israel ao não reconhecer o Estado da Palestina, considerando que não o faz por estar "vergado a interesses dos Estados Unidos".
[Notícia em atualização]
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