Chega espera que apoio europeu e dos EUA a Kyiv "se mantenha inflexível"

O presidente do Chega espera que o apoio à Ucrânia na guerra contra a Rússia "se mantenha inflexível", tanto a nível europeu como por parte dos Estados Unidos da América, independentemente da mudança de Presidente.

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Lusa
19/11/2024 17:42 ‧ há 4 semanas por Lusa

Política

Ucrânia/Rússia

"Eu gostava de assinalar esta data como uma data triste para a humanidade", disse André Ventura em conferência de imprensa na sede do Chega, em Lisboa, quando se assinalam mil dias de guerra na Ucrânia.

 

O líder do Chega disse esperar que, "não obstante a mudança da administração norte-americana, o apoio à Ucrânia se mantenha inflexível" e "se mantenha incontornável".

André Ventura espera que o mesmo aconteça a nível nacional e europeu, assinalando que os três maiores partidos no parlamento português "apoiam a Ucrânia", pelo que, "independentemente de mudanças governativas, o apoio deve continuar incontornável".

"Tudo faremos no âmbito da União Europeia para que a Europa possa reforçar esse apoio. E acho que no dia em que se assinalam mil dias da invasão, a Europa devia dar um sinal ainda mais forte de que, independentemente das mudanças que os americanos venham a ter nesta matéria, a Europa não vacilará no combate contra a Rússia, contra a oligarquia de Vladimir Putin e contra a oligarquia russa", acrescentou.

Ventura salientou, apesar das diferenças de opinião dentro da família política europeia a que o Chega pertence, os Patriotas pela Europa, que "a Ucrânia deve vencer esta guerra, a Rússia deve ser derrotada".

A guerra na Ucrânia começou há mil dias com a invasão russa de 24 de fevereiro de 2022.

O conflito provocou a maior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial.

Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, a União Europeia e o Parlamento Europeu têm manifestado o seu apoio firme a Kyiv, através da condenação da agressão russa, da imposição de sanções e intensificação da ajuda política, humanitária, militar e financeira.

A Ucrânia tem então contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais, principalmente da União Europeia.

Leia Também: "Não podemos dar paz, nem democracia, nem liberdade como garantidas"

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