O primeiro-ministro, Luís Montenegro, considerou, este sábado, que o Partido Social Democrata (PSD), do qual é presidente, é “o elemento aglutinador de confluência, de moderação, aqueles que privilegiam o respeito dos direitos das pessoas e o interesse coletivo de todo o povo português”, num dia em que “os extremos erguem cada um a sua bandeira em contraponto”.
“Num dia onde os extremos erguem cada um a sua bandeira em contraponto, em conflito aberto para o outro, do da Direita para a Esquerda e o da Esquerda para a Direita, nós somos o elemento aglutinador de confluência, de moderação, aqueles que privilegiam o respeito dos direitos das pessoas e o interesse coletivo de todo o povo português”, disse o líder social-democrata, num encontro que visava debater os desafios e as oportunidades das eleições autárquicas, em Ovar.
O responsável reforçou ainda que Portugal tem “de continuar a ser um país seguro para aqueles que aqui vivem e para aqueles que aqui investem”.
Recorde-se que, na sequência da intervenção da Polícia de Segurança Pública (PSP) na rua do Benformoso, no dia 19 de dezembro, e das imagens de dezenas de imigrantes encostados às paredes dos prédios, para serem revistados, vários ativistas de Esquerda e uma centena de organizações subscreveram um apelo contra a atuação das forças policiais junto das periferias e dos imigrantes.
Uma manifestação contra a atuação da polícia arrancou pelas 15h00, junto à Alameda, e terminou no Martim Moniz, em Lisboa, este sábado. Em retaliação, o partido populista de Direita radical Chega organizou uma vigília de apoio à PSP na Praça da Figueira para a mesma tarde, denominada ‘Pela autoridade e contra a impunidade’.
Leia Também: "Unidos estamos mais fortes contra as ameaças dos Trumps, dos Putins"