Após 'nega', PCP reforça que é "urgente e justo" reconhecer Palestina

O Executivo considerou que era inoportuno reconhecer o Estado da Palestina. A posição apontada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, que na quarta-feira disse que na atual conjuntura "há perspetivas sérias e razoáveis de um novo ciclo".

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Notícias ao Minuto
31/01/2025 16:29 ‧ há 2 horas por Notícias ao Minuto

Política

Palestina

O Partido Comunista Português (PCP) considerou urgente, esta sexta-feira, que Portugal reconheça o Estado da Palestina.

 

A posição foi transmitida numa publicação partilhada na rede social X (antigo Twitter), no dia seguinte ao Governo considerar que "não é oportuno" fazer este reconhecimento. A posição foi transmitida durante um debate no Parlamento, no qual se discutiram várias iniciativas a pedir este passo.

"A recomendação do PCP ao Governo para que reconheça o Estado da Palestina, foi rejeitada com os votos contra do Chega, PSD, IL, e CDS-PP e abstenção do PS", lê-se na publicação.

Os comunistas referiram ainda que "é urgente e mais que justo que Portugal cumpra o determinado pelas resoluções adotadas pela Organização das Nações Unidas e reconheça o Estado da Palestina nas fronteiras anteriores a 1967 e com capital em Jerusalém Oriental".

O partido referiu que estará "sempre solidário com o povo palestiniano que aguarda há décadas pela concretização do seu legítimo e inalienável direito a um Estado soberano, independente e viável".

No debate, a posição foi foi transmitida pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, que disse que "na atual conjuntura, em que há perspetivas sérias e razoáveis de um novo ciclo, com virtualidade de solução, mas ainda largamente incerto, parece avisado manter aquela que é a tradicional e era a consensual posição de Portugal".

Leia Também: Governo português mantém que "não é oportuno" reconhecer Palestina

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