IL aprova 22 moções setoriais, mas rejeita excluir coligações autárquicas

A IX Convenção da IL aprovou hoje 22 moções setoriais, que pedem uma perspetiva inclusiva da imigração ou elogiam as políticas de Javier Milei, mas chumbou uma proposta que recomendava a rejeição de pré-coligações autárquicas.

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Lusa
02/02/2025 12:33 ‧ há 1 hora por Lusa

Política

Iniciativa Liberal

Esta moção, subscrita por 28 membros, foi a única chumbada entre as 23 a votos e defendia que a IL não deve integrar qualquer coligação pré-eleitoral em Lisboa, Braga ou Porto e que qualquer entendimento deve ser submetido à votação prévia do Conselho Nacional.

 

Quando o vice-presidente da mesa, Pedro Ferreira, anunciou que esta moção foi rejeitada por larga maioria, os membros aplaudiram a decisão da convenção e levantaram-se para gritar "liberal, liberal".

De resto, entre as 22 moções que foram aprovadas, uma das que gerou maior divisão entre os membros da IL foi a "Moção 1 - Imigração, um Movimento de Liberdade", que obrigou a mesa da convenção a contabilizar individualmente cada um dos votos.

Subscrita pela líder parlamentar, Mariana Leitão, e pelo vice-presidente da Assembleia da República Rodrigo Saraiva, a moção defende que o foco das propostas da IL na imigração tem de ser "o da integração, em vez da exclusão e da segregação" e deve excluir "qualquer fator discriminatório ou visão instrumental dos seres humanos".

Outra das moções que dividiu o partido foi promovida pelo fundador da IL e antigo candidato à Câmara Municipal de Lisboa, Bruno Horta Soares, e considera que "a semana de quatro dias (ou menos) é o futuro". Foi aprovada com 392 votos a favor, 267 contra e 214 abstenções.

A maioria das restantes propostas foi aprovada por ampla maioria, entre as quais a "Moção 8 - Afuera, menos Estado, mais liberdade", subscrita pelo deputado Bernardo Blanco, que considera que é preciso implementar em Portugal políticas inspiradas "no movimento cultural (...) protagonizado pelo Presidente argentino, Javier Milei"

No total, Bernardo Blanco subscreveu seis moções, que foram todas aprovadas, entre as quais uma que defende que a IL deve focar-se mais na segurança e apresentar uma "visão clara sobre o tema", sem cair na "apatia centrista ou na berraria populista", e que foi igualmente assinada pelo deputado Mário Amorim Lopes.

Foram ainda aprovadas moções que pedem que o partido se foque mais no eleitorado sénior, que preste mais atenção ao interior do país ou ainda que se crie um 'voucher' de educação da língua e cultura portuguesa "às juntas de freguesia com maior peso de imigrante" - também esta, à semelhança da moção 1, foi aprovada sem larga maioria.

No total, tinham sido submetidas 24 moções setoriais. Além da que foi chumbada, o deputado no parlamento regional da Madeira, Nuno Morna, optou por retirar a que tinha submetido, e que pedia "uma nova visão para a autonomia" do arquipélago, propondo a extinção da figura do representante da República ou uma redução de 30% no IRC, IRS e IVA.

A IX Convenção da Iniciativa Liberal termina hoje, no pavilhão Paz e Amizade, em Loures, distrito de Lisboa.

Leia Também: Rui Rocha tem "absoluta confiança" na sua reeleição como líder da IL

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