Fernando Medina ilibado de processo Tutti Frutti é "boa notícia"

Pedro Nuno Santos criticou o facto de ter-se esperado "oito ou nove anos pelo arquivamento do processo".

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© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images)

Cátia Carmo
04/02/2025 13:14 ‧ há 3 horas por Cátia Carmo

Política

Pedro Nuno Santos

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, admitiu que o facto de o ex-ministro das Finanças Fernando Medina ter sido ilibado no processo Tutti Frutti é uma "boa notícia", mas criticou a Justiça por ter demorado "oito ou nove anos" a arquivar o caso.

 

"A notícia má é que as pessoas que tiveram o seu nome na praça pública tivessem de esperar oito ou nove anos pelo arquivamento do processo. Isso é preocupante e deve fazer-nos pensar. Estes processos têm impacto na vida das pessoas e os processos têm de ser mais céleres para protegermos a nossa democracia", afirmou Pedro Nuno, em declarações aos jornalistas, após uma visita à ala pediátrica do IPO, em Lisboa, esta terça-feira.

Questionado sobre se Medina está na lista de possíveis candidatos apoiados pelo PS na 'corrida' às eleições presidenciais, Pedro Nuno recusou "contribuir mais para esse debate de uma eleição que é daqui a um ano" e sublinhou que tanto o ex-autarca como Duarte Cordeiro "não tiveram, em nenhum momento, os seus direitos de intervenção política cortados" no partido.

"O PS é um partido que está profundamente unido, mas isso não quer dizer que não possam, pontualmente, haver opiniões diferentes do secretário-geral do PS", acrescentou Pedro Nuno.

O Ministério Público deduziu acusação contra 60 arguidos no âmbito do processo Tutti Frutti por crimes de corrupção, prevaricação, branqueamento e tráfico de influência.

De acordo com a acusação, entre os 60 arguidos está o presidente da Junta de Freguesia da Estrela, Luís Newton, e o deputado do PSD Carlos Eduardo Reis.

Fernando Medina, antigo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, não foi acusado pelo Ministério Público, tendo este entendido que não foi possível deduzir que Medina tivesse atuado "com o propósito inequívoco" de beneficiar outros arguidos.

A operação denominada Tutti Frutti investigou desde 2018 alegados favorecimentos a militantes do PS e do PSD, através de avenças e contratos públicos, estando em causa suspeitas de corrupção passiva, tráfico de influência, participação económica em negócio e financiamento proibido.

Leia Também: MP deduz acusação contra 60 pessoas no processo Tutti Frutti

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