"A política portuguesa, com tantos 'casos e casinhos', está a bater no fundo. O desprezo por esta forma de exercer política é supremo. Tudo isto é hediondo, repugnante e horripilante.
Nada a fazer! Cada vez vai ser pior. A impotência dos portugueses, perante este estado de coisas é confrangedora.
A política é o espelho da sociedade - educação e berço precisam-se na política.
Tenho alguma curiosidade para ver onde isto vai parar. Mas auguro algo torpe.
Tutti Frutti, deputados do Chega, diretor executivo do SNS, corrupção na Madeira, secretário de Estado demite-se pela nova lei dos solos: os 'casos e casinhos' não param e aparecem constantemente.
Toda esta mentalidade de rede, influência e acesso à informação privilegiada não pode ser usada em benefício próprio ou de familiares.
Cada vez mais, os portugueses estão de costas voltadas para quem exerce política.
Como está na moda a palavra 'percepção'. A percepção de suspeição de quem exerce política é brutal e a democracia está em perigo.
A única forma de se dar um sinal é expurgar esta gente doa a quem doer."
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