Madeira? Catorze forças políticas concorrem às eleições de 23 de março

Catorze forças políticas, entre as quais duas coligações, entregaram listas de candidatos às eleições legislativas antecipadas de 23 de março na Madeira, mas a ordem no boletim de voto só é conhecida na terça-feira.

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Lusa
10/02/2025 20:04 ‧ há 8 horas por Lusa

Política

Eleições na Madeira

A entrega de listas no tribunal da comarca da região, no Funchal, decorreu nos últimos dois dias do prazo legal para o efeito, na sexta-feira e hoje.

 

O Juntos Pelo Povo (JPP) foi o primeiro partido a entregar a candidatura no Tribunal Judicial da Comarca da Madeira, na sexta-feira, seguindo-se a Coligação Democrática Unitária (PCP/PEV), a coligação Força Madeira (PTP/MPT/RIR), o Chega e o PAN.

Hoje deram entrada as listas de PPM, PS, PSD, ADN, IL, Nova Direita, CDS-PP, Livre e BE.

O número de forças políticas candidatas às eleições de 23 de março é idêntico ao do anterior ato eleitoral, realizado em 26 de maio de 2024, mas conta com dois novos partidos -- a Nova Direita, que concorre pela primeira vez, e o PPM, que concorreu em 2023 mas não se apresentou nas antecipadas do ano passado.

A coligação Força Madeira também é estreante, mas os partidos que a constituem -- PTP, MPT e RIR -- apresentaram-se com listas próprias nas eleições de 2024.

Apenas três candidaturas apresentam mulheres como cabeça de lista: o PAN, com Mónica Freitas, o Livre, com Marta Sofia, e a Força Madeira, com Raquel Coelho, líder regional do PTP.

A maioria das forças políticas repete o candidato que apresentou em 26 de maio de 2024, à exceção da IL, que avança com Gonçalo Maia Camelo, da Nova Democracia, que se estreia com Paulo Azevedo, e do PPM, cujo primeiro subscritor é o líder regional do partido, Paulo Brito.

Os restantes repetem o cabeça de lista, nomeadamente Miguel Albuquerque (PSD), Paulo Cafôfo (PS), Élvio Sousa (JPP), Miguel Castro (Chega), José Manuel Rodrigues (CDS-PP), Mónica Freitas (PAN), Edgar Silva (CDU), Roberto Almada (BE), Marta Sofia (Livre) e Miguel Pita (ADN).

O Governo Regional minoritário do PSD foi derrubado em 17 de dezembro de 2024 com a aprovação da moção de censura apresentada pelo Chega, que a justificou com as diferentes investigações judiciais envolvendo o chefe do executivo, Miguel Albuquerque, e quatro secretários regionais, todos constituídos arguidos. Entretanto, o inquérito de um deles -- Eduardo Jesus, secretário de Economia, Turismo e Cultura - foi arquivado pelo Ministério Público.

A aprovação da moção de censura, inédita no arquipélago, implicou, segundo o respetivo o Estatuto Político-Administrativo, a demissão do Governo Regional, constituído em 06 de junho do mesmo ano, que permanecerá em funções até à posse do novo executivo.

Face a esta situação política, e depois de convocar o Conselho de Estado, em 17 de janeiro, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou a decisão de dissolver o parlamento madeirense e convocar novas eleições regionais antecipadas em 23 de março -- o terceiro sufrágio em cerca de um ano e meio.

O parlamento da Madeira é constituído por 47 deputados, sendo atualmente 19 do PSD, 11 do PS, nove do JPP, quatro do Chega, dois do CDS-PP (partido que assinou um acordo de incidência parlamentar com os sociais-democratas), um da IL e um do PAN.

Leia Também: Madeira. BE quer voltar ao parlamento para lutar contra "tubarões"

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