Arruda volta 'à carga' e aponta mira a ex-colegas (incluindo Frazão)

O deputado não inscrito respondeu aos "ataques vis e cobardes" dos parlamentares.

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© Facebook / Miguel Arruda

Notícias ao Minuto
12/02/2025 08:10 ‧ há 3 horas por Notícias ao Minuto

Política

CHEGA

O ex-deputado do Chega Miguel Arruda voltou ‘à carga’ e recorreu à rede social X (Twitter) para tecer duras acusações contra os antigos colegas de bancada Pedro Frazão e António Pinto Pereira, na terça-feira, face aos comentários proferidos pelos parlamentares na sequência das suspeitas de ter furtado malas dos tapetes de bagagens das chegadas do aeroporto de Lisboa.

 

O primeiro alvo foi António Pinto Pereira, que o deputado não inscrito criticou não só pelos “ataques vis e cobardes” na mesma rede social, mas também por ter deixado “na gaveta […] onde guarda o avental, esquadro e compasso que o trouxe até aqui” o direito à presunção de inocência, “um estatuto que o senhor, como advogado, deveria conhecer”, mas que ignorou “por motivos políticos e estratégicos”.

“A sociedade deveria ser assente no mérito e não em cunhas e compadrios, típicos das organizações secretas. Nunca aliciei jovens para pertencerem ao Grande Arquiteto ['Deus' da maçonaria]. Também nunca tentei empurrar a minha filha pelo partido acima como outros o fazem de forma tão grosseira. Não existe no meu passado qualquer ligação a associações islâmicas, nem passei luxuosos dias em hotéis nas arábias. Tão pouco trabalhei como espião nos Serviços Secretos, sendo agente do sistema. Não vejo ovnis à noite. Sou, com todos os defeitos que tenho, um homem finalmente livre”, atirou.

O vice-presidente do Chega, Pedro Frazão, também não escapou ileso, tendo sido igualmente recriminado pelos “ataques vis e cobardes” naquela rede.

“Só tenho uma bandeira nacional, a portuguesa, é a única que amo e ostento orgulhosamente, e nunca levarei outra estrangeira para eventos políticos ou partidários. Não pertenço a nenhuma organização secreta de numerários e fanáticos, com líderes no estrangeiro e Portugal acusados e condenados por pedofilia”, enumerou Arruda.

O antigo membro do Chega foi mais longe, tendo apontado que não convida “outros jovens a pertencerem a uma alegada Obra de Deus [Opus Dei]”, nem se autoflagela “com cilício ao mínimo sinal de pecado”, numa referência ao acessório usado em algumas religiões como penitência.

“Sempre lidei bem com a minha sexualidade, sempre fui e serei heterossexual”, garantiu ainda.

Recorde-se que, a 21 de janeiro, Miguel Arruda foi constituído arguido por suspeita do furto de malas no aeroporto de Lisboa, dia em que a Polícia de Segurança Pública (PSP) levou a cabo buscas nas casas do deputado tanto em, São Miguel como em Lisboa.

Em causa estão suspeitas de crimes de furto qualificado e contra a propriedade. É que, de acordo com as autoridades Miguel Arruda terá furtado malas dos tapetes de bagagens das chegadas do aeroporto de Lisboa quando viajava vindo dos Açores, no início das semanas de trabalhos parlamentares.

Dois dias depois, Miguel Arruda reuniu-se com o líder do Chega, André Ventura, e anunciou que se desfiliaria do partido e passaria a deputado não inscrito.

Leia Também: Saudação nazi? "Apanhado de surpresa": Arruda explica-se a Aguiar-Branco

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