Portas critica "disparate". Governo e PS sem "módico de diplomacia"

Paulo Portas disse ainda ser "difícil compreender como é que Luís Montenegro não teve a presciência de encerrar" a sua empresa familiar e considera que Pedro Nuno Santos "pode ter-se precipitado".

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© Nuno Pinto Fernandes/ Global Imagens

Notícias ao Minuto
17/03/2025 08:35 ‧ há 11 horas por Notícias ao Minuto

Política

Paulo Portas

Paulo Portas, antigo presidente do CDS-PP, descreveu a atual crise política como "um disparate" do ponto de vista do interesse nacional, deixando críticas ao Partido Social Democrata (PSD), partido que lidera o Executivo da Aliança Democrática (AD), e ao Partido Socialista (PS), que considera que "não tiveram módico de diplomacia". 

 

"Do ponto de vista do interesse nacional, tudo isto é, para falar claro, um disparate", começou por dizer Paulo Portas, no seu habitual espaço de comentário na TVI, considerando que "deitámos fora" uma "certa estabilidade num mundo muito instável".

No entanto, o também antigo vice-primeiro-ministro apontou críticas a todos os envolvidos, nomeadamente a Luís Montenegro. 

"É difícil compreender como é que Luís Montenegro não teve a presciência de encerrar a empresa antes de se tornar primeiro-ministro. É difícil de compreender como é que Pedro Nuno Santos se deixa atirar para uma Comissão de Inquérito que é irregular - se nós lermos a lei, não há nenhum ato nem do Governo nem da administração que possa indiciar qualquer espécie de favor. Portanto, fazer uma Comissão de Inquérito dessas é simplesmente abusar da figura das Comissões de Inquérito", afirmou.

"E, finalmente, não se compreende muito bem como é que os dois partidos não tiveram um módico de diplomacia, feita com tempo, para que, salvando cada qual a face, fosse ainda possível um último esforço para que o país não fosse atirado para eleições", considerou. 

Para Paulo Portas, "Pedro Nuno Santos pode ter-se precipitado".

"Eu acho que as pessoas reconhecem que o Governo da AD, liderado por Luís Montenegro, (...) foi, no essencial, um Governo bom", disse.

"Não me parece que uma parte significativa do país ache que Pedro Nuno Santos é melhor primeiro-ministro", completou. 

Recorde-se que o impasse político vivido no país que resultou da rejeição da moção de confiança ao Governo. Este poderá resolver-se em pouco mais de dois meses, com a convocação de eleições antecipadas para 18 de maio, sendo que o futuro Executivo deverá tomar posse em meados de junho.

Leia Também: Luís Montenegro "arrebanhou o PSD" e deixou o partido "amordaçado"

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