De acordo com os resultados oficiais provisórios da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, com 43,43% dos votos, o PSD obteve 23 lugares na Assembleia Legislativa da Madeira, a um eleito do limiar da maioria absoluta, ao receber 62.085 votos, mais 12.981 votos que nas eleições regionais realizadas em 26 de maio de 2024.
A maioria absoluta no parlamento regional madeirense é alcançada com 24 assentos, num total de 47 eleitos.
O JPP subiu ao segundo lugar (21,05%), elegendo 11 deputados - mais dois que nas últimas eleições -, com 30.094 votos, mais 7.135 que em 2024.
O PS desceu para a terceira posição e perdeu três lugares em relação à atual composição do parlamento regional, ao eleger oito deputados. Os socialistas obtiveram 22.355 votos, menos 6.626, o que representa uma perda de um pouco mais que um quinto dos votos de 2024.
Também a registar perdas, o Chega obteve três lugares, menos um que em 2024 - apesar de a bancada ter visto uma deputada desvincular-se durante o atual mandato, contando atualmente com três eleitos. O partido recebeu neste domingo 7.821 votos, menos 4.741, o que corresponde a uma perda de quase 38% do resultado de há dez meses.
O CDS-PP perdeu um dos dois eleitos, com 3,00% dos votos, num total de 4.288, menos 1.086 que em 2024.
A Iniciativa Liberal teve 2,17% dos votos e conseguiu manter o seu deputado, apesar de ter perdido 384 votos, ao receber 3.097 votos.
O PAN falhou a reeleição da deputada única, ao alcançar 1,62% dos votos, num total de 2.322, menos 209 que nas últimas eleições.
A CDU, formada pelo PCP e Os Verdes, continua fora do parlamento regional, embora tenha registado uma subida de 105 votos nestas eleições, para 2.322 (1,78%).
O Bloco de Esquerda também não conseguiu um lugar na assembleia madeirense, tendo perdido 326 votos em relação a 2024, obtendo agora 1.586 (1,11%).
A abstenção foi este ano de 44,02%, inferior à de 46,60% registada nas eleições anteriores, segundo os resultados provisórios.
Mais de 255 mil eleitores foram hoje chamados a votar nas legislativas regionais antecipadas da Madeira para escolher a nova composição do parlamento do arquipélago, com 14 candidaturas na corrida.
Estas foram as terceiras legislativas realizadas na Madeira em cerca de um ano e meio, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega - que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD) -- e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.
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