O ministro da Cultura demitiu, esta segunda-feira, o presidente do Centro Cultural de Belém, António Lamas, substituindo-o por Elísio Summavielle.
João Soares tinha já pedido a demissão de António Lamas e informado os deputados no Parlamento de que o iria demitir de funções. Tal veio a concretizar-se, o que causou reações das diversas alas políticas.
Da parte do PSD, surgiram, pela voz de Duarte Marques e Sérgio Azevedo, acusações de que o Executivo se comporta como “Dono Disto Tudo” e faz nomeações de forma “autoritária e arrogante”.
Também o CDS reagiu de forma crítica, com Helder Amaral a admitir que não lhe parece “normal e correto que a demissão seja feita com recados”.
O Partido Socialista, por sua vez, rejeita as críticas e aponta a ‘mira’ à criação da CRESAP. “O PS rejeita enfaticamente qualquer acusação de tentativa de controlo da máquina do Estado por via das nomeações, sobretudo vindo de um partido que apoiou o governo que mais tentou dominar e controlar o Estado por via das nomeações”, disse Gabriela Canavilhas.
Saliente-se ainda que em entrevista à agência Lusa, Elísio Summavielle comprometeu-se com “uma programação criteriosa, mas abrangente” e admitiu que quer atrair mais jovens.