Numa nota hoje divulgada, pede a intervenção para "que sejam efetivamente cumpridos os serviços mínimos e salvaguardados os interesses da população residente e visitante, em conformidade com o anteriormente acordado", depois do despacho emanado pelo Ministério do Mar e pela Secretaria de Estado do Emprego, que diz não está ser bem interpretado.
"Ao contrário do que era suposto e pretendido, o despacho proferido não está a promover a movimentação de carga de dois navios, de 05 em 05 dias, para esta região autónoma, estando a reger-se pelo que ficou estipulado na alínea b)", ou seja, apenas pela movimentação de carga constituída por produtos que "careçam indispensavelmente de ser objeto de carga no período de greve", alega.
O secretário com a tutela dos portos considera ser uma situação "claramente desfavorável e prejudicial à salvaguarda dos interesses desta região, causando graves constrangimentos ao seu normal abastecimento, dada a forte dependência do transporte marítimo".
O Governo fixou serviços mínimos para os portos de Portugal, na sequência de um pré-aviso de greve do Sindicato dos Estivadores, que foi prolongada até ao dia 27, visando assegurar a "satisfação de necessidades sociais básicas e impreteríveis".