À margem de uma visita ao Conservatório Nacional, onde assistiu ao Ensaio Geral da Orquestra Sinfónica, Marcelo Rebelo de Sousa foi abordado pelos jornalistas com questões relativas à educação. Mas não só.
Sobre o edifício em causa, o Presidente da República lembrou já estarem previstos “dois projetos a decorrer em simultâneo”, sendo que “um é o de haver obras de manutenção e recuperação [do Conservatório]”, que terá início no final do presente, e o segundo é a necessidade de “fazer obras nas instalações provisórias para onde se vão mudar”. O mais importante, sublinhou, “é haver verbas que cheguem para as duas”.
Esta aposta, disse, “é um esforço muito grande de investimento na educação e num domínio muito significativo que é a educação musical”. Com os ministérios responsáveis pela tutela da educação ainda não foi, contudo, discutido o assunto.
Sobre outros temas que têm marcado a atualidade, como o despedimento coletivo no porto de Lisboa, Marcelo adiantou ter “à sua espera informação sobre essa matéria”. “Vou ver o que se passa. É um processo que é importante porque nós exportamos muitíssimo através dos portos, e uma das prioridades da economia portuguesa é a exportação”, acrescentou.
Relativamente a um outro tema, as 35 horas de trabalho semanais, “é um processo necessariamente lento e para o qual é preciso ter espírito democrático, visto que, por enquanto, “não há lei sobre essa matéria, apenas uma votação para o começo de junho”.
Algo é certo: “Se estiver preocupado, eu comunico. Enquanto não estiver preocupado, não tenho nada para comunicar”, concluiu.