Joaquim Jorge considera que Marcelo Rebelo de Sousa é “um político antipolítico” que já percebeu que ser “um político tradicional já passou de moda”.
“Realça o patriotismo desportivo dos portugueses (futebol e jogos olímpicos), inteira-se dos problemas das populações nos incêndios. Por outro lado, recebe François Hollande, para se debruçar e realçar a presença dos portugueses em França”, afirma o presidente do Clube dos Pensadores, não se esquecendo de referenciar a forma como o chefe de Estado interferiu nos casos das sanções a Portugal, da nova administração da CGD, das viagens dos secretários de Estado à conta da Galp.
“Já percebeu há muito tempo que ser um político tradicional já passou de moda e não colhe o povo. O que é importante é identificar-se com o povo e nisso ele é exímio”, salienta Joaquim Jorge, considerando que este é um tipo de “populismo bom”, pois “não é hostil às elites nem despreza o povo”.
Esta atitude de Marcelo, “está a provocar uma mudança social e esbater clivagens e crispação”, defende, contribuindo para colocar as pessoas no mesmo patamar e contribuindo para “um país mais justo e próspero com menos corrupção”.