"Temos orgulho no que fizemos mas não estamos conformados"

Orgulho, 'inconformismo' e promessas. Assim fechou António Costa a rentrée socialista.

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Carolina Rico
18/09/2016 09:12 ‧ 18/09/2016 por Carolina Rico

Política

António Costa

António Costa encerrou ontem, em Coimbra, a rentrée política dos socialistas com um discurso onde destacou o Serviço Nacional de Saúde, defendeu o acesso do Fisco a contas bancárias e prometeu aumentos das pensões mais baixas e dos apoios sociais.

O secretário-geral do PS fechou uma noite de debates sobre desigualdades nos quais também participaram a dirigente bloquista Mariana Mortágua e o ministro das Finanças, Mário Centeno.

Apenas sob o mote do combate às desigualdades “faz sentido governar”, defendeu António Costa.

Aumentar o Salário Mínimo Nacional e eliminar a sobretaxa do IRS para “dar mais dignidade às famílias”, universalizar o acesso de todas as crianças ao pré-escolar, investir nos serviços públicos, são alguns passos a dar nesse sentido.

“Poupar não é encerrar ou cortar. Poupar é fazer bem. Ter melhores cuidados com maior eficiência e menores custos. Temos de continuar a desenvolver o Estado Social”, disse o secretário-geral socialista.

Sobre o trabalho já desenvolvido pelo atual Governo, Costa destacou o “normal” arranque do ano letivo, o trabalho desenvolvido na área da inclusão e apoio às pessoas com deficiência.

Destacou ainda o aumento do número de portugueses com médicos de família, prometendo que, dentro de um ano, o objetivo é assegurar que toda a população tem acesso a médico de família.

“Temos orgulho no que fizemos mas não estamos conformados”, assegurou.

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