Catarina Martins, em Braga, à margem de uma tertúlia sobre "Politica no feminino" na Universidade do Minho, criticou ainda os rácios legais de auxiliares de educação considerando que são baixos.
Hoje, a Escola Secundária Pedro Nunes, em Lisboa, encontra-se fechada por decisão do diretor devido à greve dos auxiliares educativos, que marcam, assim, um dia de luta pelo alargamento do mapa de pessoal não docente da escola, considerando que o número de funcionários estabelecido por lei é manifestamente insuficiente para as necessidades da escola.
"Acompanhamos com enorme preocupação [as notícias que dão conta da falta de funcionários nas escolas portuguesas], disse.
"Foi bom termos chegado a acordo como governo para contratação e vinculação dessas pessoas que ao necessárias mas falta mais", apontou.
O Bloco lembrou assim que foi "possível um acordo para que fossem contratados mais auxiliares", o que considerou um "passo importante" mas que não chega.
"Em todo o caso e para o Bloco de Esquerda importante que o Bloco tenha reconhecido essa razão e já esteja previsto a vinculação de um número de auxiliares para cumprir os rácios legais. Sabemos que os rácios legais são muito baixo, sabemos como Nuno Crato alterou os rácios e as escolas têm uma vida tão difícil", referiu Catarina Martins.