"Este Governo tem sido essencialmente governado para a Função Pública"

Numa análise ao Orçamento do Estado para 2018, Miguel Sousa Tavares defende que o Estado deveria incentivar a economia para a criação de empresas e evitar a falência.

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Notícias Ao Minuto
11/09/2017 21:45 ‧ 11/09/2017 por Notícias Ao Minuto

Política

Miguel Sousa Tavares

Num habitual espaço de comentário, na antena da SIC, Miguel Sousa Tavares faz uma reflexão relativamente ao Orçamento do Estado para 2018, considerando que “o défice tem descido à custa das contenções por departamentos ministeriais e à subida da receita fiscal. Ou seja, não é por via  da diminuição da despesa do Estado que se tem alcançado esse decréscimo”.

Isto significa, na opinião do comentador, que, “apesar da conjuntura favorável, quer interna quer externa, o Governo não está a criar as condições para não cairmos na mesma situação de 2011, altura em que o Estado português foi à falência porque a receita não cobria as despesas”.

A fatura da crise que assolou o país em 2011 foi paga, na perspetiva de Miguel Sousa Tavares, “pelo setor económico privado. Registaram-se 300 a 400 mil desempregados e empresas simplesmente desapareceram. Mas não desapareceu nenhum serviço do Estado ou autarquia, nem foi despedido nenhum funcionário público”.

Para o escritor, “o Governo deveria incentivar a economia cá fora para a criação de empresas – o que só tem acontecido graças ao Turismo – e evitar a falência novamente. Mas, a única coisa que tenho visto ser discutido é o setor público. Este Governo tem essencialmente governado para a função pública”.

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