PSD "acabou a bater contra o muro da realidade. Cavaco bem que avisara"
“Por via da radicalização ideológica que Passos promoveu estes anos, o PPD acabou a bater contra o muro da realidade”, ironiza o socialista.
© Global Imagens
Política Barbosa Ribeiro
Foi em março de 2010 que Passos Coelho assumiu a liderança do PSD. Menos de 48 horas após resultados nas autárquicas, o país ficou a saber que o líder do PSD não se vai recandidatar à presidência do partido.
As reações têm sido muitas, de apoiantes a críticos. E entre este segundo grupo inclui-se um texto de Tiago Barbosa Ribeiro, deputado do PS, que acredita que “a saída de Passos Coelho da liderança do PPD fecha simbolicamente um ciclo de quase 8 anos que levou este partido à sua radicalização ideológica.
No texto que Tiago Barbosa Ribeiro partilhou na sua página no Facebook, esreve ainda o deputado do PS que “Passos rodeou-se de um conjunto de académicos ‘orgânicos’ completamente formatados pelo experimentalismo liberal e por uma crítica feroz ao papel do Estado na economia e na sociedade que não tem nada a ver com a matriz do PPD”, algo que levou a que o partido se afastasse “da sua centralidade”.
“A brutalidade da governação de Passos não teve nada a ver com o chamado ‘ajustamento’. Foi uma opção. Não por ‘maldade’, como infantilmente se questiona, mas por uma crença ideológica inabalável independentemente dos resultados, dos falhanços e dos rectificativos”, aponta ainda o socialista, que termina a análise titulada “no fim de um tempo” com um momento de ironia: “Sucede que, por via da radicalização ideológica que Passos promoveu estes anos, o PPD acabou a bater contra o muro da realidade. O prof. Cavaco bem que tinha avisado”.
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