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Médico correu 35 km com máscara para provar que não causa hipoxia

Vários especialistas já vieram a público desmentir teorias de que a máscara é perigosa.

Notícias ao Minuto

08:04 - 17/08/20 por Notícias Ao Minuto

Mundo Covid-19

Um médico britânico correu quase 35 quilómetros com uma máscara para provar que esta proteção facial não prejudica os níveis de oxigénio. Durante a corrida, Tom Lawton utilizou um oxímetro de pulso (aparelho que normalmente é colocado no dedo e que mede a saturação do oxigénio nas células vermelhas) para ir monitorizando os níveis de oxigénio.

“Nunca tirei a máscara (não comi nem bebi) e os níveis de oxigénio estavam a 98% de todas as vezes que verifiquei”, assegurou o médico.

Numa entrevista à CNN, o intensivista explicou que queria mostrar que as máscaras são seguras e uma necessidade no combate à pandemia do novo coronavírus, sublinhando que são usadas há décadas por profissionais de Saúde e, portanto, amplamente estudadas.

“Estava chateado porque vi fotografias onde pessoas que estão sentadas em secretárias a usar máscara dizem que os seus níveis de oxigénio baixaram só por usar máscara”, disse. Algo que, excetuando quem tem comorbidades relacionadas com o sistema respiratório, não poderá ser factual.

Sublinhe-se que a ideia de que uma máscara pode causar hipoxia (diminuição da concentração de oxigénio no sangue ou nos tecidos) ou hipercapnia (existência de excesso de dióxido de carbono no sangue, em resultado de hipoventilação) é falsa porque as máscaras deixam passar o ar, conforme já foi defendido por profissionais de Saúde, que usam máscaras várias horas consecutivas por dia. O limite de utilização de máscara está relacionado com a possibilidade de esta ficar húmida, devendo, neste caso, e se se justificar, ser substituída por outra.

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