Aaron Bell, um deputado de Newcastle-under-Lyme, foi o mais recente deputado britânico a admitir publicamente que tinha submetido a "carta de desconfiança" sobre o primeiro-ministro, esta sexta-feira ao líder da bancada parlamentar dos conservadores, Sir Graham Brady.
Este é o 13º deputado conservador a admitir publicamente ter escrito esta "carta de desconfiança".
Recorde-se que, caso sejam apresentadas pelo menos 54 cartas, Boris Johnson será submetido a um voto que ditará o seu futuro enquanto primeiro-ministro do Reino Unido.
O anúncio público da entrega desta "carta de desconfiança" foi feito no pelo próprio no Twitter, onde Aaron Bell escreveu: “Como alguém que apoiou o Brexit e apoiou Boris Johnson na sua candidatura em 2019, estou profundamente desapontado por ter chegado a isto".
Acrescentou ainda que acredita “que é do interesse do país que este assunto seja resolvido o mais rápido possível”.
I have submitted a letter to Sir Graham Brady.
— Aaron Bell MP (@AaronBell4NUL) February 4, 2022
Please see the statement attached explaining my reasons.
I will not be commenting further at this time. pic.twitter.com/O9RUr3JSRE
Recorde-se que a situação para Boris Johnson não está fácil, depois das revelações feitas sobre festas ocorridas quando vigoravam estritas regras para conter a Covid-19.
Já no dia de ontem quatro membros do executivo de Downing Street tinham apresentado a demissão devido ao escanda-lo ‘Partygate’. Esta manhã juntou-se a este grupo um quinto membro desistente - a conselheira Elena Narozanski.
Ontem já se tinham demitido, o diretor de comunicação do governo, Jack Doyle, a conselheira, Munira Mirza, aos quais se seguiram o chefe de gabinete, Dan Rosenfield, e o secretário particular do Primeiro-ministro, Martin Reynolds.
Lembre-se que estes acontecimentos que tiveram lugar no n.º 10 de Downing Street estão agora a ser alvo de investigações policiais depois da divulgação do relatório de Sue Gray, esta segunda-feira.
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