Esta 8.ª conferência irá encerrar a programação do terceiro ciclo de conferências "Distância Crítica" coproduzidas pela Trienal de Arquitetura de Lisboa e pelo Centro Cultural de Belém (CCB).
Michael Morris, arquiteto, investigador e especialista em design ambiental, colabora, desde os anos 2000, com a Divisão de Habitabilidade Humana e Centro de Pesquisa Langley da NASA, nos Estados Unidos.
O seu trabalho prende-se com o desenvolvimento, investigação e produção de projetos inovadores centrados no ser humano em ambientes espaciais, além da Terra, com o objetivo de construir e habitar em condições extremas no espaço.
Pela primeira vez em Portugal, Michael Morris irá proferir a conferência "5 Casas para Marte", no dia 06 de maio, no grande auditório do Centro Cultural de Belém.
Na conferência, segundo a Trienal, falará sobre a investigação sobre materiais encontrados na atmosfera do planeta vermelho e as tecnologias adotadas, como polietileno, ´regolith´ (cimento de Marte) e gelo.
O especialista lidera uma equipa que trabalha na projeção, extração, produção e impressão robótica de casas, antecipando a chegada do ser humano àquele planeta.
Um dos protótipos valeu, há dias, ao grupo que Morris lidera, o primeiro lugar na competição que a NASA abriu para projetos de casas ideais para viver em Marte.
Nascido no Reino Unido, Morris é arquiteto, professor e cofundador do SEArch+ (Arquitetura de Exploração Espacial) e do estúdio Morris Sato, que fundou com Yoshiko Sato.
É formado em design ambiental, pela Escola de Design Parsons, e em arquitetura, pela The Cooper Union.
Após a morte da sua parceira Yoshiko Sato, em 2012, assumiu a liderança do programa intitulado "Arquitetura Espacial" na Universidade de Columbia.
Após a conferência, irá decorrer uma conversa crítica, com a moderação do arquiteto e investigador norte-americano Ed Keller, diretor do Centro de Media Transformativa da Parsons, cuja missão é promover a interdisciplinaridade de projetos inovadores, assentes no design, na tecnologia, nas artes e nas ciências sociais.