Um estudo levado a cabo pelo Insurance Institute for Highway Safety nos EUA revela que o maior problema do sistema Autopilot da Tesla pode estar no próprio nome. O motivo? O facto de o sistema se chamar Autopilot pode dar a entender que os carros da Tesla oferecem condução 100% autónoma, o que não é o caso.
No que diz respeito a condução autónoma existem cinco níveis diferentes de automação, com 0 a ser total inexistência e 5 a ser condução 100% autónoma. Nesta escala, o sistema Autopilot da Tesla é avaliado no nível 2 para condução autónoma parcial uma vez que consegue mover-se lateral e longitudinalmente na estrada mas ainda exige a supervisão do condutor. O estudo em questão aponta que os dois mil participantes (que podem não ter necessariamente um carro da Tesla) podem não saber ao certo o que oferece o Autopilot numa situação de condução real.
Tendo em conta os casos cada vez mais numerosos de condutores de veículos da Tesla que foram apanhados a dormir ao volante com o Autopilot ativo, é possível que a empresa talvez tenha de fazer um melhor trabalho a explicar o que o sistema oferece.
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