Há cada vez mais países da União Europeia a defender a necessidade de utilização de apps de dispositivos móveis para seguir a evolução da Covid-19, o que permitiria combater a doença mais eficazmente e levantar algumas das restrições a comércios e viagens. Porém, há também um conjunto cada vez que aponta para os riscos que a proposta pode ter para as liberdades individuais e como poderá subverter a privacidade.
Conta a Reuters que um conjunto de cientistas e investigadores provenientes de mais de 25 países partilhou uma carta aberta esta segunda-feira, dia 20, a apelar aos governos europeus para não abusarem deste tipo de tecnologia. “Estamos preocupados que algumas das ‘soluções’ para a crise possam resultar em sistemas que permitam uma vigilância de níveis sem precedentes da sociedade”, pode ler-se na carta obtida pela publicação, com mais de 300 assinaturas.
Ainda que a adoção destas apps seja descrita como voluntária e que seja garantido que todos os dados obtidos fossem apagados posteriormente, há quem duvide que a situação se ficaria por aqui com a justificação de que seriam usados para conter futuras pandemias.