O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na sexta-feira que vai proibir a rede social chinesa TikTok no país, por razões de segurança nacional.
A TikTok, com sede em Nova Iorque, fez um vídeo que foi colocado na sua página do Twitter pela diretora-geral para os Estados Unidos, Vanessa Pappas, onde agradece aos milhões de norte-americanos que utilizam esta aplicação ('app') diariamente.
"Não planeamos ir a lado algum", afirmou Vanessa Pappas no vídeo, numa resposta poucas horas depois de Donald Trump anunciar a intenção de proibir a TikTok, assegurando que pode fazê-lo mediante ordem executiva.
A message to the TikTok community. pic.twitter.com/UD3TR2HfEf
— TikTok (@tiktok_us) August 1, 2020
Pappas disse aos norte-americanos, na sua mensagem, que a empresa está orgulhosa dos 1.500 trabalhadores que tem no país e que pretende criar outros 10.000 empregos durante os próximos três anos.
"Tiktok é o lugar de criadores e artistas para expressar as suas ideias e se conectarem com pessoas de diferentes origens. Estamos orgulhosos de todos os que consideram a TikTok o seu lugar", salientou a diretora-geral no vídeo.
No início deste mês, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, já sugerira que o Washington estava a pensar restringir o acesso à TikTok em solo norte-americano, dada a possibilidade de Pequim estar a usar a rede social como um meio de monitorização e distribuição de propaganda.
A TikTok é uma rede social desenvolvida pela ByteDance, com sede em Pequim, na qual vídeos curtos são partilhados, com grande sucesso entre o público adolescente, mas, ao mesmo tempo, levanta grandes dúvidas quanto à segurança dos dados de utilizadores e vínculos com o Partido Comunista Chinês.
Esta semana, o New York Times noticiou que a Microsoft está a negociar a compra da 'app' chinesa TikTok, avaliada em cerca de 100.000 milhões de dólares.
Desconhece-se o quão estão avançadas as conversações que poderão levar a Microsoft a ser acionista da TikTok.