Será possível descarregar a app StayAway Covid "na próxima semana"

Informação foi avançada pela ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, no final da reunião do Conselho de Ministros.

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Notícias Ao Minuto com Lusa
27/08/2020 15:18 ‧ 27/08/2020 por Notícias Ao Minuto com Lusa

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StayAway Covid

A ministra Mariana Vieira da Silva disse, no briefing após a reunião desta quinta-feira do Conselho de Ministros, que será possível descarregar a aplicação StayAway Covid "na próxima semana", recordando o carácter "voluntário" da mesma. 

"Existe em português para que todos possamos descarregá-la, todos os que a queiram descarregar, naturalmente, porque como sabem esse ato é voluntário e a informação que tenho é que na próxima semana isso será possível", foram as palavras da ministra de Estado e da Presidência. 

Recorde-se que o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, referiu, na conferência do passado dia 17, que a aplicação móvel para rastreio de contágio estava em fase piloto e tinha iniciado nesse dia os testes de segurança (que deveriam estar terminados dentro de duas semanas). 

Já o decreto que define a Direção-Geral da Saúde (DGS) como responsável pela gestão e tratamento de dados da aplicação de rastreio de contactos StayAway Covid foi publicado em Diário da República dia 11 de agosto

Este documento estabelece que o tratamento de dados para funcionamento do sistema "é excecional e transitório", mantendo-se "apenas enquanto a situação epidemiológica provocada pela Covid-19 o justificar".

O decreto diz que a StayAway Covid "deve respeitar a legislação europeia e nacional aplicável à proteção de dados pessoais", e regula a intervenção do médico que introduz no sistema informações como a data dos primeiros sintomas ou, no caso de o doente ser assintomático, da data da realização do teste laboratorial.

A aplicação é voluntária e, através da proximidade física entre 'smartphones', permite rastrear de forma rápida e anónima as redes de contágio por Covid-19, informando os utilizadores que estiveram, nos últimos 14 dias, no mesmo espaço de alguém infetado com o novo coronavírus.

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