O Facebook anunciou a decisão de banir todos os conteúdos relacionados com a teoria de conspiração QAnon em todas as suas plataformas, o que inclui não só a sua rede social como ainda o Instagram.
Mesmo com a remoção de páginas, contas, publicações e grupos relacionados com a QAnon no Facebook, esta teoria da conspiração (que indica que Trump está a combater elites económicas que abusam sexualmente de crianças) ainda se encontra naquela que pode ser uma das suas plataformas mais importantes.
O YouTube continua a ter milhares de vídeos relacionados com a QAnon, que são vistos por dezenas de milhares de pessoas na plataforma. A empresa adiantou ao Business Insider que tem “removido dezenas de milhares de vídeos relacionados com a QAnon e baniu centenas de canais relacionados com a QAnon por violarem as políticas de ódio e assédio desde 2018”.
Ainda assim, os especialistas apelam que o YouTube tenha ‘mão pesada’ com estes vídeos. “O YouTube ainda tem de agir contra o QAnon. O YouTube é central para a QAnon uma vez que o vídeo é a forma mais usada para circular conteúdo relacionado através dos ecossistemas digitais. Desde que a QAnon continue a ter o YouTube como ‘casa’, continuaremos a ver o seu conteúdo em todas as plataformas de redes sociais e não haverá muito que o Facebook possa fazer sobre isso. Isto exigirá um esforço multiplataforma”, aponta o investigador da Universidade Concordia no Canadá, Marc Andre Argentino.