Covid-19: YouTube proíbe vídeos com desinformações sobre vacinação

A rede social YouTube seguiu o exemplo do Facebook e proibiu a publicação de vídeos com desinformação sobre vacinas, numa fase em que os ensaios clínicos das vacinas contra a covid-19 continuam a decorrer.

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Lusa
15/10/2020 06:58 ‧ 15/10/2020 por Lusa

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Covid-19

A plataforma de vídeo da Google atualizou na quarta-feira as suas regras sobre a remoção de informações falsas relacionadas com a pandemia de covid-19, noticia a agência AFP.

Acusações de que a vacina vai matar pessoas ou torná-las inférteis, entre outros exemplos, serão removidas daquela plataforma.

De uma forma geral, vídeos que propaguem informações contrárias àquelas defendidas amplamente pelas autoridades sanitárias, ou pela Organização Mundial da Saúde (OMS), serão retirados.

Nas regras sobre a remoção de vídeos são ainda mencionadas teorias da conspiração, como aquelas que alertam para a implantação de microchips nos pacientes durante a vacinação.

O Facebook anunciou na terça-feira que vai proibir publicações que desencorajem os utilizadores a serem vacinados, destacando a "importância de medidas preventivas na saúde" numa altura em que o mundo enfrenta a pandemia de covid-19.

A rede social já tinha banido informações falsas identificadas por instituições de saúde como a Organização Mundial da Saúde (OMS) ou os Centros de Prevenção e Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.

O Facebook irá continuar a permitir, no entanto, publicações que sejam contra ou a favor de regulamentos governamentais sobre vacinas.

E anunciou ainda que vai lançar nos Estados Unidos uma campanha de informação sobre a vacina contra a gripe sazonal, para ajudar os utilizadores a vacinarem-se.

As duas plataformas têm reforçado repetidamente as suas regras de moderação de conteúdos sobre o novo coronavírus e criaram centros de informações sobre o assunto.

As vacinas contra a covid-19 são consideradas um elemento-chave para acabar com a pandemia e vários laboratórios estão atualmente a conduzir ensaios clínicos.

As redes sociais são regularmente acusadas de permitir o desenvolvimento de movimentos antivacinas.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e oitenta e sete mil mortos e mais de 38,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (215.914) e também com mais casos de infeção confirmados (mais de 7,8 milhões).

Seguem-se, em número de mortos, o Brasil (151.747 mortos, mais de 5,1 milhões de casos), Índia (110.586, mais de 7,2 milhões de infetados), México (84.420, mais de 825 mil infetados) e Reino Unido (43.155 mortos, mais de 654 mil casos).

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