A Signal tem sido uma das apps mais populares deste início de 2020, um sucesso algo inesperado que surge da intenção do WhatsApp de aprovar novos termos de serviço, que podem impactar diretamente a privacidade dos dados dos utilizadores da app.
A Signal tem sido uma das apps mais conhecidas no que diz respeito a segurança e privacidade, uma importância reiterada pelo co-fundador e CEO da Signal, Matthew Rosenfeld (também conhecido como Moxie Marlinspike) numa entrevista em agosto de 2020 ao Insider.
Nesta entrevista, Rosenfeld afirmou que o objetivo da Signal é “tornar a privacidade simples e acessível”. “Quando alguém envia uma mensagem a um amigo, a intenção é enviar uma mensagem a um amigo, não enviá-la a um conglomerado de anunciantes, hackers e gigantes tecnológicas. As pessoas ficam sempre tristes quando descobrem que essa não é a realidade, que as coisas nem sempre são o que parecem”, explicou o executivo.
Rosenfeld adiantou também que o objetivo da Signal é “tentar tornar a tecnologia normal, que funcione como as pessoas esperam”.
Rosenfeld, um vocal apoiante de encriptação, explicou ainda que prefere apostar em formas de melhorar a “segurança da informação” em vez da “segurança dos computadores”. Para o executivo, esta segunda hipótese é “um projeto perdedor há 30 anos”. “Se tens um computador em algum lugar e tens dados nesse computador, esses dados vão ser comprometidos”, afirmou.