A reação do grupo tecnológico foi avançada por Nick Clegg, vice-presidente dos Assuntos Globais e Comunicação do Facebook, numa mensagem publicada na rede social Twitter, em que reconhece igualmente que o acordo hoje alcançado na capital britânica poderá representar "o pagamento de mais impostos pelo Facebook e em diferentes lugares".
Facebook has long called for reform of the global tax rules and we welcome the important progress made at the G7. Today’s agreement is a significant first step towards certainty for businesses and strengthening public confidence in the global tax system.
— Nick Clegg (@nickclegg) June 5, 2021
Os ministros das Finanças do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) alcançaram hoje, em Londres, um acordo "histórico" para a aplicação de um imposto mínimo de 15% sobre as empresas.
Em causa, está uma proposta que prevê a aplicação de um IRC (Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas) de 15%, assegurando que "as empresas certas paguem os impostos certos, nos locais certos".
Ainda no Twitter, Nick Clegg frisou que o Facebook, grupo liderado por Mark Zuckerberg, "há muito" que apelava para uma reforma das regras tributárias globais e, nesse sentido, a empresa saúda "os importantes progressos alcançados no G7".
Nick Clegg reforçou ainda: "O acordo de hoje é um primeiro passo significativo em direção à certeza para o setor empresarial e ao fortalecimento da confiança do público no sistema tributário global".
"Estou encantado por anunciar que os ministros das Finanças do G7 alcançaram hoje, após anos de discussão, um acordo histórico sobre o sistema global de impostos", afirmou em Londres o ministro das Finanças britânico, Rishi Sunak, que presidiu ao encontro.
Agradecendo o trabalho dos seus homólogos, Sunak reiterou que este acordo "de significância histórica" permite adequar o sistema global de impostos ao século XXI.
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