Facebook está a dar aos funcionários mais flexibilidade para trabalhar fora do escritório e Mark Zuckerberg está a liderar pelo exemplo. O CEO da tecnológica disse aos funcionários, num memorando interno emitido na quarta-feira passada, que planeia passar pelo menos metade do próximo ano a trabalhar remotamente.
A informação foi confirmada à CNN Business por um porta-voz da empresa e publicado pelo Wall Street Journal.
"Descobri que trabalhar remotamente deu-me mais espaço para pensar a longo prazo e ajudou-me a passar mais tempo com a minha família, o que me deixou mais feliz e mais produtivo no trabalho", escreveu Zuckerberg, segundo o WSJ.
Na quarta-feira, o Facebook disse que vai permitir que funcionários de todos os níveis da empresa optem por trabalho remoto, se a sua função permitir. Os funcionários que desejam voltar ao escritório podem fazê-lo de maneira flexível, mas serão incentivados a passar pelo menos metade do tempo no escritório e podem passar até 20 dias úteis por ano noutro local.
A tecnológica também quer expandir gradualmente a capacidade de trabalhar remotamente além-fronteiras, a começar esta semana com funcionários que desejam mudar-se dos Estados Unidos para o Canadá e de qualquer lugar na Europa ou do Oriente Médio para o Reino Unido.
O CEO tem dito anteriormente esperar que pelo menos metade da força de trabalho do Facebook seja completamente à distância nos próximos 10 anos.
Não são o primeiro caso, o Twitter, por exemplo, deu aos funcionários a opção de permanecerem em teletrabalho para sempre, se a sua função permitir, enquanto o Google pede aos funcionários que escolham entre permanecerem remotos permanentemente, voltar ao escritório ou mudar de escritório a partir de setembro deste ano.
Já a Apple e a Uber adotaram políticas mais rígidas, exigindo que os funcionários voltem ao escritório pelo menos três dias por semana, também a partir de setembro.
Leia Também: Facebook deseja sucesso à reforma tributária mundial acordada pelo G7