Os processos, que visam a Play Store, uma loja 'online' para obter aplicações e outros conteúdos digitais nos telemóveis Android, surgem numa altura em que as principais empresas de tecnologia de informação enfrentam críticas e processos judiciais crescentes.
"Estamos a trazer este processo para acabar com o monopólio ilegal da Google e finalmente dar voz a milhões de consumidores e proprietários de empresas", disse a Procuradora-Geral de Nova Iorque, Letitia James.
"Esta empresa fez com que centenas de milhões de consumidores procurassem na Google, e só na Google, o acesso aos milhões de aplicações que poderiam querer descarregar para os seus telemóveis e 'tablets'".
O processo, apoiado por 37 procuradores-gerais, acusa a Google de empregar métodos anticoncorrenciais para desencorajar a distribuição de aplicações através de outros canais que não a sua Play Store, cujo sistema de pagamento cobra taxas de transação.
"Android e Google Play proporcionam uma abertura e escolha que outras plataformas simplesmente não têm", disse o diretor de políticas públicas da Google, Wilson White.
Ao mesmo tempo, espera-se uma decisão no processo instaurado pela Epic Games contra a Apple por abuso de posição dominante na sua loja 'online', a App Store.
A App Store é o único local para aplicações e outros conteúdos para iPhones e outros dispositivos que executam o sistema operativo iOS.
Inversamente, as pessoas que utilizam 'hardware' móvel Android podem obter aplicações através de outros meios que não a Play Store.
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