'Tales of Arise'. Jogámos às primeiras horas do novo RPG japonês
O jogo será lançado no dia 10 para as consolas da PlayStation, Xbox e PC.
© Bandai Namco
Tech Antevisão
Final Fantasy’ e ‘Dragon Quest’ podem ser as séries mais emblemáticas do género JRPG (RPG japonês) mas os verdadeiros aficionados sabem bem o valor da série ‘Tales’ da Bandai Namco, que teve o primeiro título em 1995.
A série tornou-se desde cedo uma das mais conhecidas entre os apreciadores do género, sendo especialmente popular entre os aficionados por sistemas de combate em tempo real. Contrastando com outros jogos com combate por turnos, a série ‘Tales’ continua até aos dias de hoje a apostar em combates em tempo real, mostrando na mais recente iteração uma grande maturidade neste elemento.
‘Tales of Arise’ é o mais recente título da série e o primeiro que estará disponível nas consolas de nova geração - a PlayStation 5 e a Xbox Series - sendo portanto uma nova oportunidade para o estúdio se apresentar a novos jogadores. O jogo será lançado oficialmente esta sexta-feira, dia 10, mas, graças a um código enviado antecipadamente, já tivemos a oportunidade de jogar as primeiras horas de ‘Tales of Arise’.
© Bandai Namco
Do que foi possível jogar até aqui, ‘Tales of Arise’ é uma experiência clássica da série. Tem o seu próprio enredo, personagens e mundo de jogo, o que significa que não terá de estar familiarizado com os títulos anteriores.
'Tales of Arise' começa em Dahna, um mundo medieval subjugado pelo planeta Rena com um conhecimento científico e tecnológico superior. O jogador começa por controlar Alphen, um jovem amnésico que vive como escravo de um dos cinco reinos criados por Rena no planeta Dahna.
É ao conhecer Shionne, uma misteriosa mulher Rena, que Alphen se junta a um movimento rebelde com o objetivo de derrotar as forças opositoras. Esta viagem levará a dupla de protagonistas numa viagem por todo o mundo onde conhecerão as mais variadas personagens e como foram impactadas por esta ocupação.
© Bandai Namco
Por serem de origens diferentes, a dupla de protagonistas coloca automaticamente um conflito de grande interesse para o jogador. Enquanto Alphen só tem memórias enquanto escravo, Shionne tem claramente os seus próprios traumas e motivos para lutar contra o planeta de origem (ainda que não sejam especificados neste começo).
No início ainda não é possível perceber como é que esta dinâmica evoluirá ao longo das muitas horas de jogo que se seguem. Porém, o começo da história faz um bom trabalho em apresentar o mundo e o objetivo do jogo e, melhor do que isso, fazer com que o jogador se sinta compelido a ajudar o povo de Dahna a combater os ocupantes de Rena.
No que diz respeito à jogabilidade, ‘Tales of Arise’ volta a apostar num combate em tempo real. A demo jogável disponível nas lojas virtuais já permite ter uma ideia do ritmo rápido do combate, mas as primeiras horas fazem um melhor trabalho em apresentar lentamente ao jogador todos os sistemas.
© Bandai Namco
Prepare-se portanto para ver uma série de caixas de texto e explicações sobre o combate de ‘Tales of Arise’, garantindo assim que percebe bem como atacar, usar ataques especiais, desviar-se dos ataques inimigos e (sobretudo) encadear combos e fazer bom uso da ajuda de Alphen e Shionne (ambos jogáveis tal como outras personagens).
Do que foi possível experimentar nestas primeiras horas, nota-se um grande potencial no que diz respeito a personalização dos ataques, com o jogador a conseguir atribuir a cada botão um ataque especial de forma a criar combinações, tanto no solo como no ar. Tal como outros jogos da série - sobretudo ‘Tales of Xillia’ e ‘Tales of Graces’ - parece tratar-se de um sistema altamente dinâmico em que os fãs da série certamente se sentirão em 'casa' e capazes de apreciar.
Nota também para a qualidade do grafismo. Dado o estilo gráfico mais voltado para a animação japonesa, uma das dúvidas a respeito de ‘Tales of Arise’ era como os produtores seriam capazes de apresentar mais detalhes sem se afastarem do visual caraterístico da série.
© Bandai Namco
Felizmente parece que o conseguiram fazer, apresentando cenários um pouco mais abertos e com exploração vertical do que em títulos anteriores. A exceção está nas poucas masmorras que conseguimos explorar, que se apresentam um pouco mais ‘despidas’ e vazias do que o mundo de jogo. Porém, é possível que as masmorras sejam introduzidas ao longo do jogo podem apresentar mais detalhes e uma navegação mais interessante.
Dado que ‘Tales of Arise’ se trata de um JRPG com dezenas de horas de jogo é claro que não se podem tirar conclusões definitivas desta fase inicial. No entanto, o combate tem claramente espaço para continuar a crescer - sobretudo com a introdução de mais personagens - e a história ter peso emocional, pelo menos o suficiente para prender o jogador até ao fim da história.
Como já referimos, ‘Tales of Arise’ é lançado no dia 10 para a PlayStation 5 e Xbox Series, sendo que também estará disponível para PlayStation 4, Xbox One e PC.
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