Chamado de SEE-1, o módulo destina-se a hospedar filmes, televisão, música e eventos desportivos, bem como artistas, produtores e criativos que desejam criar conteúdo em ambiente de microgravidade e órbita baixa.
De acordo com a revista norte-americana especializada em entretenimento Variety, as instalações vão permitir o desenvolvimento, produção, gravação e transmissão de conteúdos ao vivo.
"O SEE-1 é uma oportunidade incrível para a humanidade se deslocar para um reino diferente e iniciar um novo capítulo emocionante no espaço", disseram os empresários e produtores Elena e Dmitry Lesnevsky, em comunicado.
A S.E.E. está atualmente a planear uma recolha de fundos.
"De Júlio Verne a 'Star Trek', o entretenimento de ficção científica inspirou milhões de pessoas em todo o mundo a sonhar com o que o futuro pode trazer. Criar um local de entretenimento de última geração no espaço inspira e abre inúmeras portas para criar novos conteúdos incríveis e tornar esses sonhos realidade", observou à Variety o presidente executivo da S.E.E, Richard Johnston.
A empresa britânica referiu que o SEE-1 vai "fornecer um lar único e acessível para possibilidades ilimitadas de entretenimento num local repleto de infraestruturas inovadoras que desencadeará um novo de criatividade".
O SEE-1, que será construído pela empresa norte-americana Axiom Space, vai permitir a expansão da indústria global de entretenimento de dois biliões de dólares (cerca de 1,77 biliões de euros) em órbita baixa.
"A Axiom Station, a primeira estação espacial comercial do mundo, foi projetada como a infraestrutura fundamental que permite uma economia diversificada em órbita", disse o presidente executivo da Axiom Space, Michael Su?redini.
E acrescentou: "adicionar um local de entretenimento dedicado às capacidades comerciais da Axiom Station na forma do SEE-1 vai expandir a utilidade da estação como plataforma para uma base global de utilizadores e destacar a gama de oportunidades que a nova economia espacial oferece".
"O SEE-1 vai mostrar e alavancar o ambiente espacial de uma forma sem precedentes", frisou o engenheiro-chefe da Axiom, Michael Baine.
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