A empresa acrescentou em comunicado que também limitou o acesso ao sistema de pagamento 'Apple Pay' e parou de oferecer certas informações sobre mapas da Ucrânia na aplicação 'Apple Maps' para proteger a segurança dos cidadãos ucranianos.
Além disso, a 'Apple App Store' não permitirá que aplicações da rede russa RT e da agência Sputnik sejam descarregados fora da Rússia.
Da mesma forma, a Apple explicou que na semana passada deixou de exportar produtos destinados a serem vendidos no mercado russo, como o iPhone ou o iPad.
"Estamos muito preocupados com a invasão russa da Ucrânia e estamos com as pessoas que estão a sofrer devido à violência", disse a empresa numa nota.
A empresa vai continuar a avaliar a situação e disse estar em contacto com vários governos.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e mais de 660 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.
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