Empresas de videojogos interromperam vendas na Rússia e Bielorrúsia

Entre elas encontram-se algumas das maiores da indústria, incluindo a Sony, a Microsoft, a Nintendo, a Activision Blizzard, a Electronic Arts, a Epic Games e a CD Projekt RED.

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Miguel Dias
07/03/2022 09:54 ‧ 07/03/2022 por Miguel Dias

Tech

Rússia/Ucrânia

Várias empresas, editoras e produtoras de videojogos anunciaram que suspenderão as vendas dos respetivos títulos na Rússia e Bielorrúsia, medidas tomadas não só devido às sanções internacionais como também para pressionar os dois países a abandonarem o atual conflito na Ucrânia.

O presidente e COO da Activision Blizzard, Daniel Alegre, partilhou uma mensagem no blogue oficial da empresa onde diz que a empresa “suspendeu as vendas de novos jogos enquanto o conflito continuar”. A Electronic Arts, que já removeu a Rússia e Bielorrúsia dos seus jogos de desporto, também adiantou que os “jogos e conteúdos, incluindo pacotes de moedas virtuais” deixarão de ser vendidos enquanto o conflito continuar ativo.

A Epic Games também usou o Twitter para partilhar uma mensagem semelhante. “A Epic vai parar o comércio na Rússia nos nossos jogos em resposta à invasão da Ucrânia. Não vamos bloquear acesso pelo mesmo motivo pelo qual as ferramentas de comunicação continuam online: o mundo livre deve manter abertas todas as linhas de diálogo”, pode ler-se na mensagem.

Por fim, a CD Projekt RED, responsável por ‘The Witcher’ e ‘Cyberpunk 2077’, admitiu através da respetiva página no Twitter que “está a trabalhar com parceiros para suspender as vendas digitais e interromper o fornecimento de cópias físicas” na Rússia e Bielorrúsia.

Recordar ainda que a Sony suspendeu as vendas na Rússia do seu mais recente exclusivo - ‘Gran Turismo 7’ - e que a Microsoft também interrompeu a venda de todos os seus produtos.

A Nintendo também não ficou alheia a este conflito, decidindo colocar a sua loja virtual eShop em modo de manutenção. Esta decisão foi tomada “devido ao facto de que o serviço de pagamento suspendeu o processamento de pagamentos em rublos”, pelo que não há previsão de quando será retomado.

Leia Também: Grupo de 'hackers' Anonymous reivindica ataque a televisões russas

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