A Netflix atualizou as diretrizes da cultura da empresa para que esta área inclua “expressão artística”, avisando potenciais interessados em trabalhar para a empresa que poderão ser confrontados com projetos com os quais não concordem.
A empresa reportou recentemente a primeira queda no número de subscritores no espaço da última década, o que levou a Netflix a tomar decisões de ‘cortar’ uma série de projetos e a apostar em conteúdo que possa ser mais do agrado dos seus membros.
A Netflix reconhece, todavia, que esta maior abrangência de conteúdo poderá levar alguns trabalhadores a ficarem desconfortáveis com a empresa - algo que fica claro nos novos termos introduzidos na área da cultura da empresa.
“Nem toda a gente gostará - ou concordará - com tudo o que temos no nosso serviço. Deixamos os espetadores decidirem o que é apropriado para eles, em vez de termos a Netflix a censurar artistas ou outras vozes”, escreve a Netflix. “Dependendo do vosso cargo, podem ter de trabalhar em títulos que entendem como sendo prejudiciais. Se considerar difícil apoiar a abrangência do nosso conteúdo, a Netflix pode não ser o melhor local para ti”.
Ainda não se sabe em que tipo de conteúdos é que a Netflix pretende trabalhar nos próximos tempos mas, com esta novidade, é possível que a empresa venha a arriscar muito mais nos próximos projetos.
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