A nave espacial CST-100 Starliner atracou em segurança no módulo ISS Harmony, após uma série de manobras autónomas supervisionadas por membros da Expedição 67, a bordo da estação.
A Starliner chegou ao ISS sem tripulação e com cerca de 230 quilos de material e equipamento da NASA e 136 quilos de material da Boein, bem como um dispositivo de teste antropomórfico com 15 sensores que recolherá dados sobre os futuros astronautas durante o voo.
A cápsula Starliner da Boeing, com cerca de 5 metros de altura e capaz de transportar uma tripulação até sete pessoas, partiu na quinta-feira para o laboratório orbital após ter sido lançada no topo de um foguetão Atlas V da Estação Espacial de Cape Canaveral Force na Florida.
O sucesso desta missão crucial não tripulada, chamada OFT-2 (Orbital Flight Test 2), destina-se a demonstrar as capacidades da Starliner, desde o lançamento até ao regresso à Terra, e assim obter a certificação da NASA que lhe permitirá transportar astronautas de e para a ISS, como já é feito pela empresa privada SpaceX.
A cápsula vai passar cinco dias no laboratório orbital e depois embarcará numa viagem de regresso que terminará no deserto do Novo México, onde aterrará 270 kgs de carga, incluindo três tanques reutilizáveis do sistema de reabastecimento de oxigénio e azoto que fornecem ar respirável aos membros da tripulação da estação.
Antes desta missão, a Boeing executou uma primeira tentativa em 2019 com o Starliner, que após a descolagem foi lançada com sucesso em órbita, mas falhou na sua missão final de chegar à estação espacial.
Sujeita a certificação, a Boeing tem um contrato de mais de 4,2 mil milhões de dólares [quatro mil milhões de euros) para mais seis missões à ISS, estando a primeira missão tripulada prevista para o final deste ano, numa data ainda por determinar.
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