A Revolut confirmou hoje que foi alvo de um ataque informático, com os piratas informáticos a terem conseguido obter dados pessoais de uma “pequena percentagem” de utilizadores do serviço financeiro.
Em reação a estas notícias, a empresa de segurança Check Point Software explica o que está na origem deste ciberataque, indicando que se trata de um “ataque de engenharia social” - do mesmo tipo que afetou a Uber na semana passada.
“Estes tipos de ataques de phishing podem ser muito persuasivos e podem parecer reais, dando-lhes uma alta probabilidade de sucesso. A formação de indivíduos sobre estas táticas é crucial”, adianta por comunicado o ‘country manager’ da Check Point Software em Portugal, Rui Duro.
O executivo aponta ainda que há trabalho pela frente para que as empresas/organizações consigam evitar ser alvo deste tipo de ciberataque, notando que devem “ter as suas redes devidamente segmentadas com várias camadas de segurança” e criarem “contas administrativas dedicadas com autenticação multi-factor”.
No que diz respeito aos clientes da Revolut, Rui Duro aconselha-os a estarem em “alerta máximo para e-mails ou mensagens não-oficiais”, notando que estes podem conter “ligações maliciosas”. Além disso, estes clientes também devem escolher novas senhas de acesso redefinir detalhes das respetivas contas.
“As instituições financeiras precisam de mudar para uma estratégia de prevenção-primeira cibersegurança e estar atentas a soluções de arquitetura mais abrangentes e que proporcionem visibilidade e visão em tempo real, em vez de se concentrarem puramente em estratégias corretivas”, termina o líder da Check Point Software em Portugal.
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